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Mostrando postagens de outubro, 2016

QUANDO AS COISAS NÃO VÃO BEM...

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Muitas vezes quando as coisas não vão bem, quando parece que tudo saiu dos trilhos, quando parece que tudo deu pra trás, a melhor coisa é se aquietar e esperar os ventos ruins mudarem o seu curso. Tendemos, nestes momentos, a nos afobarmos, a querer fazer mais alguma coisa, mas já estamos nos sentindo para baixo, completamente down, o melhor então é não fazer nada. Tudo que fizermos irá carregado de uma energia não muito boa e acabaremos que não teremos sucesso. Se conseguirmos mudar esta energia, perfeito. Mas muitas vezes isto é difícil, pois o que precisa acontecer para esta energia melhorar é exatamente nos aquietarmos e esperarmos. Nessas horas o melhor a fazer é ficarmos com nós mesmos, tentando recuperar nosso equilíbrio interior. É importante conseguirmos entrar no vácuo e nos deixarmos levar, porque é neste vácuo que reside tudo, é nele onde residem as infinitas possibilidades, para podermos, então, embarcar na onda de uma possibilidade infinitamente melho

RABISCOS DE ANNA

Enquanto estou com uma caneta na mão tudo se serena. Quer me ganhar? Coloca-me para escrever. É nessas horas que vem as poesias.  É engraçado que elas brotam ora quando estou bem calma e centrada, ora quando preciso exatamente alcançar esse estado, quando estou nervosa ao ponto do desespero.  Surpreendeu-se com isto?!  Sim, acredito! Eu mesma me surpreendo... Mas já devia saber... Sempre tive esse padrão, ou quase sempre. Muita sensibilidade para tanta intensidade! Será isto uma  contradição?! E me vejo num momento em que tantas crenças são postas abaixo, em que tantas certezas absolutas desmoronam como uma torre de babel...  E só posso ter certeza de uma coisa, ideais só são realmente verdadeiros quando passamos pelas experiências a que eles se referem. Enquanto isto não acontece, eles são apenas pseudo- ideais. Por Anna Leão

RABISCOS DE ANNA

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Saudade de mim Às vezes sinto saudade de mim mesma. Daqueles tempos em que só a minha própria companhia me bastava. Daqueles tempos em que encontrava tanto conteúdo em mim que já me deixava completa, plena, plena de mim mesma, em mim mesma. Não que não haja mais estes conteúdos internos. Eles continuam ali, no mesmo lugar, dentro do meu ser, na minha mente, coração… Fervilhando, me chamando, me dizendo: deixa de preguiça ou sai dos outros, vem pra você! E me pergunto: será que é isto mesmo? Será que sou mais feliz comigo mesma do que com o outro? Bom, pelo menos eu tenho mais paz interior e não sentia essas palpitações em meu coração,  nem o friozinho na barriga, como dizem, borboletas na barriga.  Ah, mas isso faz parte! Faz parte da paixão! E quem não gosta de estar apaixonado? A paixão dá este desassossego na gente, deixa a gente fora do eixo. Mas ela veio em boa hora, pois eu já havia me perdido de mim mesma. Acho que ela está até me ajudando a me encontrar novamente. J

BENÇÃOS DOS QUATRO VENTOS

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Quero me soltar sobre os mundos Sentindo a leveza dos seus ventos ... Que venha o Vento Norte Trazendo a grandeza de sua força  Força potente que me protege Que move montanhas Que dissolve os traumas Que me faz alçar voo Que venha o Vento Leste Trazendo a luz da sua alvorada  As riquezas de uma próspera jornada  As virtudes de uma alma abençoada As graças de uma existência afortunada Que venha o Vento Sul Como as delícias de uma voz sussurrando Me inspirando a poesia  Me soprando a magia  Me presenteando com a alegria Que venha o Vento Oeste Trazendo a sabedoria dos ancestrais  A me indicar o caminho A me mostrar a maneira  A me purificar por inteira. Anna Leão ( favor mencionar fonte e autoria ao reproduzir este poema)