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Mostrando postagens de julho, 2012

Rasgados profanos

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Meus traços marcados, meus lábios rachados  Não conseguem pronunciar mais o teu nome Quero me encantar novamente Mas os sulcos em minha face parecem não permitir Olhe para mim e me diga o que tu vês Eu mesma já não vejo nada quando olho no espelho empoeirado E como poeira do deserto sinto-me perdida e fragmentada dentro do meu próprio ser Já não bastam mais as palavras Já não bastam mais os holofotes sobre mim O que eu quero eu não sei Só sei que me perdi no tempo Me perdi de tudo em que me havia fixado Serei eu já uma anciã ou um bebê pronto para nascer? Não sei o que tu pensas Só sei que o amor por ti findou E hoje, não mais menina, me sinto só e sem esperança. Não me afaste da dor Pois ela me ajuda neste momento Pelo menos tenho algo a me agarrar Algo para abraçar Mas virá o dia em que nem mesmo ela eu terei Então estarei pronta para largar a tua mão e sair sozinha Subir as montanhas Mergulhar nos lagos Voar com os pássaros Visi

Amor perdido

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Tentar entender o que se passa comigo é algo quase que impossível Um dia linda e glamurosa, no outro, apenas um espectro de energia Me diz quem sou, me diz para onde vou Tenho tanto apreço por ti que não me importarei de conhecer a verdade Onde está todo aquele encanto, toda aquela alegria, todo aquele esplendor? Não me deixes morrer sem recuperar minha essência, massacrada, zangada, incompreendida Todos nós vemos o que eu sou aparentemente Mas e o que está escondido?!  E o que não foi correspondido?! Todo este amor congelado em meu peito um dia se derreterá Espero que em breve e por uma boa causa Espero que fortemente e feliz Mas lembra-te, ele nunca mais pertencerá a ti Pois no dia em que partistes uma parte de mim tu levastes. Fique com ela, mas não abuse dela Pois as sementes plantadas em solo fértil vingaram E hoje tenho comigo a maior parte de ti: Tua filha! Anna Leão. Todos os direitos reservados.