A MINHA ESCRITA!

De Metamorfose



Já falei aqui no METAMORFOSE da necessidade de ir para a caverna, da necessidade de introspecção, e que não é bom tentar fugir dela. Estou passando por um momento assim. Forçar minha mente a trabalhar agora é continuar com a dor de cabeça que estou sentindo.

Meu lado subjetivo e extremamente yin tem me chamado muito nestes dias, talvez para descansar todo um período de muita objetividade por qual tenho passado, e que é muito bom também. Mas a Anna empreendedora também precisa descansar, e este descanso é vital para melhores decisões. Como sei que não devo ir contra o que sinto, estou dando mais espaço para as poesias aqui. Colocando para vocês tanto posias muito antigas como de alguns poucos meses atrás.

Este fato, assim como a conversa que tive ontem com uma amiga minha me levaram a refletir sobre a minha escrita. Resolvi dividir esta reflexão com vocês.

Na arte da minha escrita me expresso de várias maneiras. Em minhas poesias sou várias personagens. Personagens que tomam conta de mim, que me invadem e sopram nos meus ouvidos emoções, sentimentos, palavras. Aqui sou meio possuida, arrebatada muitas vezes por experiências que não vivi, pelo menos nesta vida.

Em meus textos ganha a vez a minha mente, analítica, perfeccionista, sagaz e idealista.

Em minhas histórias o reino da magia se abre e aparece meu "eu encantado". Minha criança interior ganha a vez aqui e se utiliza da capacidade perfeccionista da minha mente e do idealismo do meu coração.

Para falar a verdade, tudo isto se mistura. Os processos de escrita podem ter um aspecto meu como líder, mas não estão desprovidos das outras minha faces. Então, numa poesia quase que psicografada, vem a mente analítica a pensar melhor uma palavra.

E por aí vai... tantas Annas se misturando, tantas Annas se fundindo, tantas Annas coerentes, tantas Annas contraditórias...

Sentimentos e pensamentos muitas vezes não andam de mãos dadas. Embora isto seja ruím para muitas coisas, como por exemplo para a coluna cervical (ela é a ponte entre a mente e o coração), isto é extremamente enriquecedor artisticamente. E mais uma vez nos vemos tirando proveito de uma situação conflitante, transformando algo negativo em algo positivo.

A escrita para mim é uma dádiva, é uma arte, uma terapia, um modo de expressão e de criação que me faz sentir inteira e completa. Desde muito nova gostava de escrever. No colégio fui incentivada por algumas professoras, mas não percebi a importância que ela tinha para mim. Os anos foram passando e deixei a escrita de lado em nome de outras coisas. Mas o que tem que ser é! E hoje em dia, eu sou a escrita!

Anna Leão

Comentários

Rowena Aranrot disse…
Oi, minha querida Anna!

Sei muito bem como se sente... Às vezes é necessário tomar um fôlego para trilharmos o caminho com mais clareza! Enquanto isso, vou aproveitar para ler novamente seus textos e publicar alguns lá no Templo de Avalon, certo? Beijos no coração...

)O( Rowena
Anônimo disse…
Querida, Rowena,

Já voltei da caverna! Mas realmente este tempo é muito importante!
Fique à vontade quanto aos textos!
Beijossssssssss
Anna.
Rowena Aranrot disse…
Oi, Anna...

Que bom! Então, confere novo texto publicado lá no Templo de Avalon!

Beijos e bênçãos...

)O( Rowena