INTERVALO
Quantas coisas,
quantos afazeres, quantos projetos, quanta correria! E neste corre-corre da
vida temos que ter cuidado para não nos perdermos do sutil, da magia, da
intuição, da criatividade mais primitiva.
Dar uma parada de tempos em tempos é essencial. Tirar um dia para sentir dentro é vital!
Percebo que já faz algum tempo que não escrevo o que vem de dentro, isto é, o que sinto? Quase um mês, talvez? Isto para mim é muito tempo para não registrar as minhas emoções, as minhas percepções... Textos mais técnicos apenas, porque estou mais técnica, mais prática, mais objetiva.
Que bom! Isto é ótimo para alguém tão viajante quanto eu... Tão diáfana, etérea, dionisíaca, lisérgica. Todas estas características já atribuídas a mim. E, diga-se de passagem, que eu adoro! Pois sou assim também, e gosto de ser reconhecida pelo que sou.
Mas também sou outras coisas. E são elas - meio que opostas daquelas - que vieram ganhando espaço em mim de uma forma mais intensa de uns meses para cá.
Muito movimento, a mente bem desperta - digamos que a mil - alerta, querendo e procurando aprender mais e mais; a técnica, o novo, o inesperado, o que antes não era nem cogitado.
E com tudo isto, muitas vezes, vejo-me tendo que sair do meu tempo interno – aquele mais lento, tranquilo e sereno – para acompanhar o pragmatismo e a rapidez de todos a minha volta. E com isto, me surpreendo percebendo que também tenho um tempo mais ágil. Mas claro, muito longe do estresse. Não me permito chegar a esta neurose. Aqui é só uma questão de ritmo, porém, posso falar apenas de mim.
“Mas como não se perder de si mesma?” -Você pode perguntar. E eu respondo: estando aberta, disponível e feliz por conhecer mais de mim; por cavar mais fundo em busca de tesouros escondidos; por querer me superar, por querer crescer, mas sem me violentar.
Nesta “brincadeira” de corre-corre me vejo passando por uma grande iniciação, em vários sentidos. Algumas mudanças, algumas confirmações, a volta de antigos talentos, conjugação de meus dons, descobrindo outros... E quanta coisa mais!
O importante é estar fiel ao meu próprio ritmo, fazendo a minha própria música, a minha própria dança e aprendendo a me fazer respeitar por isto e, com isto, a respeitar o outro. Mas para estar fiel ao meu próprio ritmo preciso antes perceber em que ritmo eu me encontro, e para isto, se faz necessária a pausa, o intervalo.
Dar uma parada de tempos em tempos é essencial. Tirar um dia para sentir dentro é vital!
Percebo que já faz algum tempo que não escrevo o que vem de dentro, isto é, o que sinto? Quase um mês, talvez? Isto para mim é muito tempo para não registrar as minhas emoções, as minhas percepções... Textos mais técnicos apenas, porque estou mais técnica, mais prática, mais objetiva.
Que bom! Isto é ótimo para alguém tão viajante quanto eu... Tão diáfana, etérea, dionisíaca, lisérgica. Todas estas características já atribuídas a mim. E, diga-se de passagem, que eu adoro! Pois sou assim também, e gosto de ser reconhecida pelo que sou.
Mas também sou outras coisas. E são elas - meio que opostas daquelas - que vieram ganhando espaço em mim de uma forma mais intensa de uns meses para cá.
Muito movimento, a mente bem desperta - digamos que a mil - alerta, querendo e procurando aprender mais e mais; a técnica, o novo, o inesperado, o que antes não era nem cogitado.
E com tudo isto, muitas vezes, vejo-me tendo que sair do meu tempo interno – aquele mais lento, tranquilo e sereno – para acompanhar o pragmatismo e a rapidez de todos a minha volta. E com isto, me surpreendo percebendo que também tenho um tempo mais ágil. Mas claro, muito longe do estresse. Não me permito chegar a esta neurose. Aqui é só uma questão de ritmo, porém, posso falar apenas de mim.
“Mas como não se perder de si mesma?” -Você pode perguntar. E eu respondo: estando aberta, disponível e feliz por conhecer mais de mim; por cavar mais fundo em busca de tesouros escondidos; por querer me superar, por querer crescer, mas sem me violentar.
Nesta “brincadeira” de corre-corre me vejo passando por uma grande iniciação, em vários sentidos. Algumas mudanças, algumas confirmações, a volta de antigos talentos, conjugação de meus dons, descobrindo outros... E quanta coisa mais!
O importante é estar fiel ao meu próprio ritmo, fazendo a minha própria música, a minha própria dança e aprendendo a me fazer respeitar por isto e, com isto, a respeitar o outro. Mas para estar fiel ao meu próprio ritmo preciso antes perceber em que ritmo eu me encontro, e para isto, se faz necessária a pausa, o intervalo.
Largar tudo, ficar
um dia, pelo menos, apenas em contato comigo mesma. Ficar no vácuo, no
silêncio, em contato com o universo que habita dentro de mim.
Anna de Leão. (Favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este texto)
Anna de Leão. (Favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este texto)
Comentários
Voltarei mais vezes.
Obrigada, Cris! Muito feliz com o seu comentário!
Seja bem-vinda!